O ano inicia-se com a posse de um novo elenco camarário presidido pelo
Visconde de Balsemão e a respectiva distribuição de pelouros:
O presidente ficou com o pelouro da “instrução”, o vice-presidente,
Alberto José de Bastos e Silva, com o pelouro das obras, partilhado com o vereador
Filippe de Carvalhosa.
O vereador “Paula Gumarães”
ficou com a responsabilidade da praça “mercado, passeios, arvoredos, limpeza, iluminação”
e àguas.
Augusto dos Santos Ferreira ficou com a responsabilidade dos “açougues,
matadouro, cemitérios, incêndios e transgressões”, enquanto os “srs. Magalhães
e Valle” partilharam os baldios e “bens
a cargo da camara” (JTV, 14-1-1886).
Esse mês de Janeiro registou o primeiro casamento civil no concelho: “verificou-se
na Feliteira, segundo nos informam, no dia 18, o primeiro casamento celebrado
pela forma regulada na lei civil, n’este concelho”.
“Os nubentes foram os srs. Augusto Ignacio Correia Torres e D. Germana
Amélia Correia Lopes” (JTV, 22-1-1886).
Nesse mesmo mês chegou à vila “uma companhia dramática de vinte e
tantas pessoas, que se propõe dar algumas récitas n’um teatro barracão que
pretendem construir no largo da Graça” (JTV, 22-1-1886).
O largo da Graça seria também notícia por causa da decisão camarária de
ter mandado “construir um jardim na parte expropriada contigua ao largo da
Graça. A planta será confeccionada pelo distincto engenheiro e nosso amigo, o
sr. Mendes de Almeida, que esteve aqui tratando de outos estudos e
melhoramentos públicos”.
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