Esse largo ocupa o centro da área maior de uma “plataforma” avançada,
no topo de uma arriba, espécie de promontório, centro do cruzamento de várias
ruas e edifícios icónicos dessa praia.
Está confinado, a oeste, pelo conhecido edifício da “Havaneza” e pela
capela de Santa Helena, a sul pela azenha, existente já no século XV, a norte pelo
“pisão” ou “ribeira da Estacada”, que recebia a água do casal dos Feros e que
pertencia aos domínios do Convento de Penafirme, actual limite entre as
freguesias de A-Dos-Cunhados e Silveira,
e a leste por uma vasta zona de dunas, hoje reduzida pela urbanização e pela
abertura de uma extensa rua que segue para o Parque de Campismo.
Até ao século XIX, fazia-se a distinção entre a “Azenha”, o “Pisão” e “Santa Cruz de Ribamar”, designação esta desde
o século XVI, pois no século XV é referida com “S. Gião de Ribamar” .
Aquela distinção manteve-se ainda, pelo menos até 1862 (1). Só nos
finais desse século é que aqueles três sítios distintos passaram a ser
designados, no seu conjunto, por “Santa Cruz”.
Deve-se a Jaime Batalha Reis uma das primeiras descrições, datada de
1870, da “moderna” Santa Cruz: “A povoação reduzia-se a poucas casas espalhadas
sobre as ribas (…) muito pitorescas, altas e de estratos vivamente coloridos” (2).
Essa descrição refere-se a uma estadia de Batalha Reis, na companhia de
Antero de Quental, comprovando-se por ela ter sido à volta daquele largo que se
desenvolveu o núcleo urbano de Santa Cruz: “morávamos n’uma casinhola térrea,
das últimas habitações, ao sul, que voltava as costas a todas as outras”, isto
é, as situadas à volta do largo.
A referida “casinhola” a “sul” situava-se na rua que desce para a
praia, por detrás do demolido “casino” e que termina junto da “Torre”.
Grande parte desse núcleo urbano cresceu, de forma desordenado, à volta
dessa plataforma natural:
“As habitações rebellaram-se contra as symetrias modernas e foram-se
construindo ao acaso, trepadas nas alturas.
“Os proprietários, respigando ainda umas noções do Bello nos destroços
das theorias realistas, foram escolhendo os bons sítios e d’ahi os bons
panoramas que de todas ellas se disfructam” (3).
Ligada por estrada a Torres Vedras a partir de 1902, aquela praia atraiu
cada vez mais as elites da vila, que aí construíram segundas habitações para
passar o verão em Santa Cruz.
Entre as primeiras famílias referenciadas como proprietários de algumas
dessas habitações encontravam-se as de apelido Bacelar, Miranda, Vilela, Roque
Pedreira, Santos Bernardes, Bastos e Sousa Machado (4).
Pela sua centralidade, foi esse largo escolhido para ponto de chegada e
partida das primeiras “carreiras” automóvel para a Praia de Santa Cruz,
iniciadas no Verão de 1911 pela empresa de António Capote.
Outras empresas vão surgir ao longo do século XX para transportar
veraneantes para Santa Cruz, escolhendo aquele Largo ou as sua proximidade como
ponto de largada ou recolha de passageiros: João Henriques dos Santos a partir
de 1923; Empresa Sociedade Progresso de
Santa Cruz a partir de 1925, tendo como sócios Joaquim Morais de Castro,
Guimarães Júnior e José Duarte Capote sobrinho, cujos direito foram adquiridos
por Ruy da Costa Lopes em 1928, sendo este o único operador em 1941, ano em que
este, por sua vez, cede os direitos à empresa Capristanos da Caldas da Rainha,
mais tarde adquirida pela empresa Claras, que operou esta linha de camionagem
até 1975 (5).
Em 1917 António Batista da Costa referia-se ao crescimento da
localidade:
“No século passado [XIX], à semelhança que as respectivas populações se
iam pouco a pouco desenvolvendo, alguns indivíduos de Lisboa e Torres Vedras
mandaram ali construir alguns prédios. Actualmente está um lugar grande e
bonito com seu elegante salão onde se faz musica e dança, pertença do snr.
Fernando Bacelar; um Hotel, propriedade do popular Maria Sabe Tudo [Hotel
Miramar], mercearias, etc.
“Quasi todos os indivíduos mais ou menos abastados de Torres Vedras,
ali tem mandado edificar a sua casa ou o seu chalet” (6).
Só nos anos 20 do século XX é que se tentou começar a planificar o
crescimento urbano dessa localidade.
Em 1921 foi criada a “Comissão de Iniciativas das termas dos Cucos e
Praia de Santa Cruz”, pela Lei nº 1152 de 23 de Abril .
Aquela Comissão nomeou, em 12 de Abril de 1923, para a “comissão de
Iniciativas da Estância da Praia de Santa Cruz” um conjunto de notáveis para
elaborarem, entre outros “melhoramentos”, um plano de urbanização para essa
localidade, apresentado em 1924 (7).
Essa comissão durou até 1934, embora só tenha sido extinta oficialmente
em 1936, passando as suas funções para a Comissão Municipal de Turismo, criada
em 1937.
Faziam parte dessa comissão o Dr. Justino Xavier da Silva Freire, como
presidente, José António Baptista Ribeiro, como vice-presidente, José Lobo
Mendes, como 1º secretário, José Pedro Veríssimo, como 2º secretário, José
Pedro Lopes, como tesoureiro, e José Joaquim de Miranda, como administrador
delegado. Essa comissão sofre uma ligeira remodelação, por falecimento do Dr.
Freire, passando a ser presidida pelo Dr. Afonso Vilela, entrando também para
ela José Duarte Capote Sobrinho. Dela fizeram parte, ao longo da sua duração,
figuras como Victor Cesário da Fonseca ou Júlio Vieira, entre outras.
A planta desse plano de urbanização acima referiso, actualmente existente
na Área de Planeamento da Câmara Municipal de Torres Vedras, confirma a
centralidade do Largo no conjunto do núcleo urbano de Santa Cruz nos anos de
1920 (8).
Deve-se a essa comissão a renovação do largo, decidida numa reunião em
2 de Março de 1926 para tratar “da reforma do Largo principal de Santa Cruz que
a Camara Municipal, com um muro que ali mandou construir, transformou para
pior”, enviando-se um pedido à Câmara, feito “pelos proprietários e
frequentadores da Praia” para que se
processem as obras necessárias para dar ao largo “um aspecto melhor do que tem
desde que ali se construiu um muro de suporte de terras” (9).
Em 25 de Novembro desse ano, o livro de actas dessa Comissão
refere a apresentação do “projecto da obra da muralha de Santa Cruz, feita pelo
vogal desta comissão, senhor João dos Santos Ghira, engenheiro e vereador da
Câmara”, projecto aprovado nessa sessão, obra adjudicada a “José Miguel
Tigelinha” (10).
Em sessão de 21 de Maio 1930 essa comissão resolveu “adquirir duas
pequenas casas abarracadas na praia de Santa Cruz, para serem demolidas, a fim
de tornar mais ampla a entrada para o Largo principal” (11).
Em Agosto desse mesmo ano surgiu a primeira sugestão para a toponímia
de Santa Cruz, onde se propõe batizar o referido Largo com o nome de Jaime
Batista da Costa.
Essa proposta foi apresentada pelo tenente António Victorino França
Borges em sessão ordinária da Comissão Executiva da Câmara Municipal de 1 de
Agosto de 1930, para homenagear personalidades que tinham contribuído para a
instalação da iluminação eléctrica nessa praia.
Foram assim aprovados, nessa sessão, os seguintes topónimos:
Rua nº 7 – José Guimarães Pinheiro;
Rua nº A – José Joaquim de Miranda;
Rua nº 4 – José Pedro Lopes;
Largo nº 3 – Jaime Batista da Costa;
Rua nº 14 – António Palha Figueirôa Rego;
Rua nº 8 – Júlio Vieira.
Em sessão de 22 de Agosto foi acrescentado:
Largo nº 4 – Francisco Maria Bacellar;
A justificação para a dar àquele Largo o nome de Jaime Batista da Costa
foi por ter sido ele “o iniciador da iluminação e do saneamento da referida
praia, sendo a sua morte em parte devido à sua dedicação por aquela povoação” (12).
Jayme Augusto Baptista da Costa foi secretário da Câmara Municipal
entre 8 de Agosto de 1901 e 16 de Setembro de 1909, tendo falecido em Outubro
deste ano.
Terá sido o técnico camarário responsável pala execução da instalação
da iluminação pública na Praia de Santa Cruz, iluminação a gaz acetileno, com 8
candeeiros obtidos por subscrição pública, inaugurada em 27 de Setembro de
1909, poucos dias antes seu do falecimento (13).
Ainda nos anos 30 foram executadas várias obras naquele largo.
Em sessão camarária de 13 de Outubro de 1934 o concessionário da
iluminação eléctrica da Praia de Santa Cruz informou que podia “fornecer
iluminação pública ao Largo Jaime Baptista da Costa (…) com uma lâmpada de 50
velas, de 1 de Novembro a 30 de Junho, pela quantia de 100$00 mensais” (14).
No ano seguinte, em reunião de 17 de Julho de 1935, a Comissão de
Iniciativas apreciou “o projecto da pavimentação e esgotos do Largo Baptista da
Costa”, enviado à Câmara para aprovação. Contudo, dois anos depois, como se lê
nas actas daquela Comissão, essa obra continuava por executar.
Hoje podemos apreciar, à volta desse Largo, alguns dos edifícios mais
antigos e icónicos da localidade, raros sobreviventes do caos urbanístico das
décadas de 70 e 80 do século passado que tanto descaracterizou muitas praias do
litoral.
Como sobreviventes de uma Santa Cruz doutros tempos restam, à volta ou
nas proximidades desse largo, edifícios como a capela de Stª Helena, o café
Havaneza e a Pensão Mar Lindo, o chamado edifício Miranda, a casa do “alpendre”,
a casa da “famílias Mota” , a Pensão Perpétua e, embora oficialmente fora dos
limites troponómicos do largo, mas fisicamente integrada no mesmo, a casa da
família “Santos Bernardes”.
A actual ermida de Stª Helena é de segunda fundação, já que existe
referência a uma mais antiga, mais junto das arribas, que terá ruido por efeito
da erosão, possuindo tombo feito em 1507 e reformado em 1540 (15).
A Ermida, junto à entrada sul do Largo, foi construída no século XVIII,
sofrendo algumas alterações já no século XX, tendo sido pela mesma altura
construídas as habitações que estão encostadas ao monumento.
Deve-se, aliás, à evocação de Santa Helena o nome do lugar.
Segundo a lenda, foi descoberta uma imagem de Santa Helena, por baixo
de uma rocha na praia da Amoeira. A santa era mãe do Imperador Constantino,
primeiro imperador cristão de Roma e a lenda atribui-lhe a descoberta, em
Jerusalém da Cruz onde Cristo foi crucificado.
Junto dessa capela costumava-se realizar a Festa da Santa, em 3 de
Maio, com círio saído de Torres Vedras, tendo como momento alto a bênção do
gado.
Durante esse dia realizava-se festa junto à capela e a “a população
comemorava a “Bela Cruz” colocando cruzes de flores nas portas e levava os
animais para o adro da capela para serem benzidos” (16);
Outro edifício a delimitar o Largo pelo oeste, é o “Hotel Havaneza”, inaugurado em 1905, com salão de chá no 1º andar, conhecido mais tarde por “Mar-Lindo”, e onde existiu, nas suas traseira, o primeiro casino de Santa Cruz inaugurado em 5 de Agosto de 1925 (17).
No “Mar-Lindo” hospedou-se durante muitos anos, na décadas de 50, o
poeta e escritor João de Barros, aí recebendo muitas vezes o seu genro, Marcelo
Caetano, último presidente do conselho do Estado Novo.
No rés-do chão desse edifico, no lado esquerdo, existiu o edifício “A
Veneza” de José Duarte Capote (18), tendo funcionado nas traseira, viradas para o
oceano, durante muitos anos, o posto de correios da localidade.
Por volta nos de 1950 foi o edifício aumentado com um andar.
Pelos anos de 1930 foi construído outro edifício icónico junto à “Havaneza”,
o chamado Prédio Miranda, com fachada virada para norte decorada com 6 azulejos
com vistas de Santa Cruz e Torres Vedras da autoria de Luís de Campos e
encimada por uma estatueta, Nossa Senhora da Esperança (19).
A norte do largo está a “casa do alpendre”, da “família Loureiro”, com um original alpendre de 10 colunas e com azulejos nas paredes laterais da autoria de “R. Santos” produzidos na Fábrica Viúva Lamego, datados de 1927, um deles dedicado a Santa Margarida.
Virados para sul desse alpendre, temos, à nossa esquerda duas casas
térreas, uma que pertenceu à família Miranda e outra, geminada, mais comprida, hoje
de três portas viradas para o mar, a chamada casa “Mota”, já referenciada no
século XIX, construída por João Pinto Mendes que a deixou a umas primas, uma
delas avó de Joaquim Alberto Mota, falecido em 1995 com 87 anos (20).
Numa planta de Santa Cruz de 1940 a casa “Mota” está assinalada como
“teatro”, mas é um conjunto de pinturas a fresco existentes no interior dessa
casa que a tornam mais característica.
Os frescos são da autoria de Francisco Maria Peres (1847-1910), autor
de muitas pinturas decorativas em vários edifícios civis e religiosos da região
e discípulo de José Malhoa.
A de Santa Cruz, na casa “Mota”
é uma “decoração a óleo” composta por “sete medalhões elípticos”, seis
dos quais “representam aspectos fiéis e ingénuas perspectivas da velha Santa
Cruz de Ribamar, preciosas para o estudo do seu desenvolvimento urbano”.
Um desses medalhões “representa uma sátira ao (…) Francisco Banheiro,
em cuja casinha térrea se hospedaram Antero e Batalha Reis”, outro o Penedo do
Guincho, tendo colaborado na execução os próprios Batalha Reis e Antero de
Quental, quando estiveram nesta praia em 1870 (22).
Outro edifício icónico do Largo é o da antiga “Pensão Perpétua”, da
Maria do Rosário Perpétua, localizado a sul, do lado contrário do quarteirão da
ermida de Stª Helena, lugar de encontro de pescadores, caçadores e veraneantes,
para apreciarem a sua galinha caseira e, como sobremesa, a especialidade da
casa, os “sonhos” (23).
Do lado oposto ao edifício da Havaneza, a leste do largo, ainda existe
um dos edifícios mais antigos, documentado nalguns dos primeiros postais de
santa Cruz, edifício de 1º andar, ao lado do qual um postal antigo localiza um antigo
“Hotel”, numa casa térrea vizinha, assim designado em 1923, talvez a “casa de
hospedes” de José Maria dos santos Menau, referida no Annuário da Folha de
Torres Vedras de 1907.
O edifício de primeiro andar, ainda existente, teve um alpendre,
visível no postal, e foi construído por Francisco dos Santos Bernardes,
conhecido por “Alfazema”, dono da antiga Fonte Nova em Torres Vedras. Aquele
edifício ainda hoje pertence aos herdeiros de Santos Bernardes (24).
Já fora do Largo, mais a norte do edifício acima referido, existem duas
casas térreas, das mais antigas da povoação, conhecidas pelas “casas do jogo de
“criquet”, por causa de um postal de 1923 que mostra um grupo de senhoras a
praticar esse jogo junto dessas casas.
O largo foi alvo de uma intervenção de requalificação urbanística no início
deste século, cujo projecto, da autoria do atelier “Cinco sentidos”, foi
apresentado pelo vereador Jorge Ralha em sessão camarária de 15 de Dezembro de
1998, motivando alguma contestação.
O projecto foi muito criticado nas páginas do “Badaladas”, merecendo
destaque um artigo da autoria de Andrade Santos onde se apontavam como principais
pontos da discórdia, o facto do projecto assumir “uma ruptura perigosíssima com
o lugar”, atentar “contra a história desse lugar”, desfigurar “o espaço e (…)
desconcentrar o tempo do Largo e a sua envolvência”(25).
Essa contestação motivou também um abaixo-assinado subscrito por 90
habitantes, entregue no posto de turismo de Santa Cruz, defendendo a manutenção de, pelo menos, dois
pontos: “um canteiro que sempre existiu ali, e que já permanece há pelo menos
três gerações” e “os toldos com os bancos que não estavam contemplados no
projecto” (26).
Esse projecto integrava o plano de reconversão da orla costeira de
Santa Cruz e da área urbana adjacente.
A execução desse projecto, no Largo Jaime Batista da Costa, foi da
responsabilidade dos arquitectos Bruno Ferreira e Carlos Tomás e, integrando
algumas das recomendações, as obras de reconversão foram assinaladas com uma
lápide no centro do Largo, inaugurada em 1 de Julho de 2007.
Hoje esse Largo é um dos mais concorridos da praia de Santa Cruz, centro de alguns dos eventos mais marcantes dessa localidade, e um dos poucos locais a manter as característica da memória urbana e histórica do lugar (27).
(1) - ver “relação por ordem alfabética dos lugares (…) que há no termo da villa de Torres Vedras (…) feita em 1862”, apêndice nº 9 elaborada pelos anotadores de Madeira Torrespara a 2ª edição, inédita, da parte económica da monografia desse autor, existente em manuscrito no arquivo municipal [AMTV];
(2) - texto transcrito no jornal “Gazeta de Torres” em 5 de Maio de 1926;
(3) – texto de Carlos Velloso publicado na “Voz de Torres Vedras” em 8 de Setembro de 1888;
(4) - REIS, Célia, Cenas da Vida de Torres Vedras, ed.CMTV, 1999, p.95;
(5) - CARVALHO, Adão e RODRIGUES, António, “A Praia de Santa Cruz em Tempos Idos”, suplemento especial de Toitorres Notícias, Janeiro/Fevereiro de 1999;
(6) – António Batista da Costa, “Memórias de Torres Vedras”, obra inédita, manuscrita, escrita por volta de 1917, existente no AMTV;
(7) – seguimos as indicações das actas dessa comissão, existentes no Arquivo Municipal;
(8) – agradecemos ao sr. arquitecto Nuno Patrício a cedência de cópias dessa e doutras plantas de Santa Cruz;
(9) – Livro de Actas da Comissão de Iniciativas, AMTV;
(10) – Livro de Actas da Comissão de Iniciativas, AMTV;
(11) – Livro de Actas da Comissão de Iniciativas, AMTV;
(12) – Sessão camarária de 1 de Agosto de 1930, Livro de Actas da Câmara, Livrº 41, fl. 81v e 82, AMTV;
(13) – ver “A Vinha de Torres Vedras” de 9 e 30 de Setembro e de 14 de Outubro de 1909;
(14) - Livro de Actas da Câmara de 1934, AMTV;
(15) – anotadores da parte histórica da monografia de Madeira Torres, 2ª edição, p.110:
(16) - LUÍS, Maria dos Anjos, in Vários Autores, Azenha de Santa Cruz- o Espaço, a História e as Gentes, ed. CMTV, 2006;, p.22;
(17) – in “A Nossa Terra” de 16 de Agosto de 1925;
(18) - CALLIXTO, Vasco, “Toponímia de Santa Cruz”, in “Badaladas” de 20 de março de 2009;
(19) – CALLIXTO, Vasco in Badaladas de 22 de Agosto de 2008;
(20) - MOEDAS DUARTE, Joaquim, “Memórias de Santa Cruz –as pinturas do mestre Peres na casa dos Motas”, in “Lugar Onde”, jornal Badaladas de 24 de Setembro de 2010;
(21) - CARVALHO, Adão de , “Francisco Maria Peres, pintor torriense, condiscípulo de José Malhoa nas Belas Artes”, in Badaladas de 9 de Junho de 1995;
(22) – SALINAS CALADO, Raphael, “Um Pintor Contemporâneo” in Boletim da Junta Distrital de Lisboa, nº 10, 2º semestre de 1945, pp. 399-402;
(23) – Adão de Carvalho, “Um Burro Caçador”, in Badaladas, 17 de Junho de 1994, e Vasco Callixto, “Adeus Perpétua – mais um crime urbanístico em Santa Cruz”, in Badaladas de 16 de Abril de 2004;
(24) – Agradeço as informações prestadas sobre este edifício, bem como sobre a outra “casa do alpendre”, pela srª Maria Luísa dos Santos da Costa Bastos Bouza Serrano, em comunicação envida pelo chat do facebook em 23 e 24 de Julho de 2020;
(25) – SANTOS, Andrade “As opções urbanísticas em Torres Vedras – Análise a um estudo Prévio para a reestruturação do “Largo da Havaneza” em Santa Cruz”, in Badaladas de 15 de Outubro de 1999;
(26) – ver Badaladas de 29 de Outubro de 1999;
(27) – Para além dos textos e documentos referidos nas notas anteriores, também nos baseámos na leitura de outras obras fundamentais para conhecer a história de santa Cruz: Azenha de Santa Cruz – o espaço, a História e as gentes, obra colectiva, ed. CMTV, 2006; ;LINO, Artur da Silva, Uma Ermida Histórica na Praia de Santa Cruz, in Estremadura – Boletim Cultural, nº 55-56, de 1961, pp. 137-142;
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