segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Covid-19 - Situação no Concelho em 27 de Novembro

 

Em relação ao número de activos, o número continua a subir, 389 à data de 27 de Novembro. O Concelho situa-se assim no "Vermelho mais carregado". O Maxial agravou a sua situação.
A situação também se agrava analisando a acumulação de novos casos nos últimos 14 dias (entre 14 e 27 de Novembro), com o concelho a consolidar-se no segundo grupo de concelhos em pior situação (facto representado a vermelho mais carregado), com 446 casos acumulados.
De registar o facto de a zona urbana entrar pela primeira vez no segundo pior nível, a vermelho carregado, mantendo-se três freguesias na situação mais grave.


domingo, 29 de novembro de 2020

COVID - 19 - Situação no concelho em 26 de Novembro

 

A situação continua a agravar-se. Com 384 activos o concelho entra para o grupo de concelhos em situação mais problemática.


A 14 dias, com um acumulado de 431 casos, as "cores" ainda estão mais carregadas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 25 de Novembro

 

A situação volta a agravar-se com o número mais alto de activos de sempre no concelho, 365, mantendo o concelho no vermelho.

O "amarelo", que tinha voltado nos dois dias anteriores, respectivamente em Campelos e Ventosa, volta ao laranja nessas duas freguesias.

Também a Ponte do Rol, passando a vermelho, e o Maxial, ao "preto", o pior de todos os níveis, veem a sua situação a agravar-se.

Menos má  é apenas a situação da Freira e do Turcifal que deixam o vermelho.


A situação voltou a agravar-se igualmente no índice que calcula a evolução nos últimos 14 dias (entre 12 e 25 de Novembro), aquele que pode colocar os concelhos em níveis mais penalizadores e com mais restrições.

Neste momento o concelho subiu de nível, para o "muito elevado" (representado por nós a vermelho mais escuro) ou seja, com mais de 480 casos por 100 mil habitantes. Neste casoo concelho conta com um total de 393 casos acumulados (o correspondente aos tais 480 casos por 100 mil habitantes, tendo em conta a estimativa de população para 2020, é de 386 caso).

Se a situação se mantiver o concelho vai ter de se sujeitar a "restrições severas".

A nível das freguesias, S. Pedro da Cadeira desceu de nível, passando de nível "extremamente elevado" para "muito elevado", mantendo-se A-Dos-Cunhados na pior situação. enquanto o Maxial passou para o nível "extremamente elevado".

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Nas origens do “Choupal”


O Lugar hoje popularmente conhecido por “Choupal está ligado à memória torriense desde, pelo menos, o Século XVIII.

“Entalado” entre o rio Sizandro, a encosta do Forte de S.Vicente e a medieval ermida da Senhora do Amial, integrando o Chafariz de S. Miguel, já existente em 1267 e com data de 1665, tem conhecido várias designações (1).

Choupal, Bosque do Jardim, Parque do Jardim, Alameda de Senhora do Amial, Várzea Pequena (para se distinguir da várzea mais a sul , a poente da cidade), ou, mais remotamente como “do Pinheiro, parecendo que houve ali no começo da monarquia  algum aglomerado de casas ,como ainda hoje ha ,que se chamaria Aldeia da Ruyna  ou  da Ruína"(2).


Segundo os editores de Madeira Torres, as primeiras árvores implantadas no Choupal eram anteriores a 1789, data em que a Câmara,  “para evitar a destruição das arvores constituiu um guarda ( que era official de justiça) a quem davam de propina 14$400 réis annuaes” (3) .

Data de 1799 a primeira referência ao arvoredo do lugar:.

"Nesta Villa (...)sahe huma vistosa rua para a ponte de El-Rei toda cercada , e copada  de arvoredos  ; e outra igualmente vistosa , e formosiada de ambos os lados com arvores ,sahe da mesma villa para o Templo ,ou Sanctuario da Senhora do Amial ,que se avista da Villa.Sem exaggeração se póde dizer ,que nestas duas entradas e sahidas de Torres Vedras  excede muito esta Villa a todas ,e ainda a grandes Cidades do Reino."(4).

Segundo Madeira Torres, o lugar foi escolhido em Agosto de 1806 pelo então Príncipe regente, futuro D. João VI, para descansar e jantar do seu regresso de Peniche. Esse local, ainda segundo o mesmo autor, era antão, ainda pelo “Bosque do Jardim  por ser situado no plano inferior á fonte d'este nome ,composto de nove parallelos d'arvores silvestres na maior largura do terreno ,que discorre para o sul”, acrescentando os anotadores dessa monografia que o dito jardim, sendo  “bem assentado por natureza ,não é comtudo susceptivel de largura regular,por ficar entalado entre uma profunda valla , e o aqueducto da fonte para o chafariz de S.Miguel,dirigido pela raiz do monte de S.Vicente.O arvoredo d'este bosque era quasi todo de chopos muito elevados” (5).

Quando da construção das Linhas de Torres Vedras aquele “bosque” volta a ser referido e motiva um diferendo entre os militares luso-britânicos e as autoridades locais:

“A única barreira à área sob fogo ainda existente é aquela magnífica alameda de velhas árvores no desfiladeiro de Torres Vedras. O juiz de fora e os habitantes pediram-me tanto pelo último momento, com receio que fossem cortadas desnecessariamente que acedi adiar a operação até ao dia anterior da entrada das tropas. Como tenho homens de confiança com machados prontos no local não tenho qualquer dúvida que elas serão abatidas a tempo e horas. Os pinhais nas colinas de Torres já foram abatidos e transformados em trincheiras” (6).

Parte do arvoredo acabou mesmo por ser cortado, como se revela num acórdão da Câmara de 1811, onde “se fez arrematar parte da madeira do concelho a requerimento do Procurador do mesmo ,a qual se achava cortada em varios Passeios dest villa por ordem dos officiaes Melitares Inginheiros Inglezes porque a altura e grossura das madeiras incubrião sertos pontos de vista às fortificações circumvezinhas"(7)

Pouco tempo depois foi aquele espaço replantado, com se revela num acórdão de 1814:

"Que toda a Pessoa que cortar , arrancar ,ou abalar alguma Arvore silvestre  plantadas agora na Entrada desta villa em chão do concelho , e aonde já estiverão outras que pella ocazião das Invazões fes necessario o seu corte ,será prezo por trinta dias , e da cadeia pagara seis mil reis por cada huma (...)(8).

Um outro acordão de 5 de Fevereiro de 1834  fala nos Salgueiros da "Vargea do jardim" (9). Esses salgueiros voltam a ser referidos nove anos depois, num acórdão da Câmara de 1845, ordenando-se  "que  attendendo ao maó estado em que se achão os Salgueiros  - à Vargea do Jardim - os quais por sua antiguidade so tem a casca  e muitos d' elles estão cahindo ,fossem arrancados , e em seu lugar se plantassem outros novos"(10).  

Só em 1851 “se concluio a plantação d' alameda do Jardim que se tinha começado  em Fevereiro de 1823,e que só tinha compreendido o terreno  alem da Rigueira que vem dos Amiaes  d'esde o Chafariz de S.Miguel ,até um pouco acima da ponte que da vargea dá serventia para o Jardim ,completando-se  em 1851 o resto da plantação em todo o campo que fica entre a estrada e o monte de S.Vicente.(...) "(11).

A esse novo arranjo e replantação do lugar também se referem os anotadores de Madeira Torres:

"Hoje |1859 |  existe restaurado o bosque do Jardim desde o anno de 1823 ,em que a Camara o mandou plantar de novo,e as arvores produzem uma excelente sombra ,se bem que muitas se acham principiadas a estragar.E em seguimento d'este bosque caminhando para o nascente,no resto do campo até á Srª do Amial ,se plantou em 1852 outro arvoredo tambem em symetria por ordem da Camara , o qual já hoje se acha bem fechado e formoso” (12).
(fotografia do Choupal do Século XIX)

Nesse  lugar realizava-se a Feira de S. Pedro, situação descrita por Madeira Torres : " No outro campo situado ao Norte da Villa, o denominado a Varzea da Feira ,ou de N.Senhora do Ameal,se faz annualmente huma feira pelo S.Pedro ,a qual he de grande concurso (...)Talvaz nenhuma feira tenha huma situação tão aprazivel, e commoda (apezar de ter perdido singular commodidade , e belleza da sombra, pelo córte de arvoredo desde a sahida da Villa , porque he collocada sobre hum largo campo cortado de diversas estradas , e de dois rios ,proximo a huma fonte , e a hum chafariz ,e entre duas Igrejas nas suas extremidades do Norte , e Sul"(13).

No ano da publicação dessa referência a Câmara tomou um conjunto de medidas para melhorar as condições da realização da Feira de S:Pedro no Choupal : "(...) Que as Lojas de mercadoria e quais outras que armarem Barraca  se formassem debaixo do Arvoredo junto a Feira do Jardim segundo a ordem que lhe for dada nesse acto pelos vereadores encarreados desta commição.E que a Vargea entre a Regueira e o Rio fica destinada para a venda de Gado(...)"(14).

A comodidade do lugar motivou os feirantes da Feira Nova a requererem a mudança desta feira para o lugar do “Choupal” em 1837, decisão aprovada só em 1845, com efeito em 1846, depois de aprovação final do governo civil em Fevereiro deste ano:  "Que tendo requerido os Feirantes ,Canquilheiros e tendeiros volantes a mudança da feira ,que annualmente costuma fazer-se em o primeiro Domingo passado o dia 15 de Agosto ,da Vargea Grande ao sul da villa ,para a Vargea do  Jardim ao Norte d'ella attendendo ás muitas comodidades que resultão desta mudança não só para os Feirantes mas para o Povo , que concorre á mesma Feira ,por ali se encontrarem sombras ,abundancia d'agoa , e outras circonstancias de grande utilidade ,que : sucedendo que no anno de mil oitocentos e trinta e sete ,foi por  Accordão concedida esta mudança em defferimento ao requerimento que foi presente  á camara que então servia(...) (15).

Também nesse lugar realizava-se, em 22 de Janeiro “ uma feira de gado suino chamada de S.Vicente, ignorando a epoca da sua creação (…) e noutros tempos foi acompanhada  de uma festa ao santo daquele  nome que se realisava  na ermida de S.Vicente , mas tendo esta sido arruinada durante o violento combate de 1846 entre as tropas de Saldanha e o conde de Bomfim ,passou a fazer-se em baixo na ermida da Senhora do Ameal ,para onde a imagem do santo foi transferida e ali ficou." (16).

Na década de 60 do século passado ainda se realizava esta feira :"Deve realizar-se no corrente mês |Janeiro de 1962| esta feira |Feira de S.Vicente| ,onde se fazem grandes transacções de gado suino alentejano ,que nas vésperas vão chegando por via terrestre em grandes manadas.
"(..)
"Na capela de N.ª Sra. do Amial  realizava-se nesse dia | dia de S.Vicente ,em Janeiro|  a festa de S.Vicente , que era sempre muito concorrida , e a seguir à missa  procedia-se ao leilão das oferendas , salientando-se sempre os cargos  ornamentados e cheios de gostosos bolos.O pregão era sempre feito por um festeiro que percorria o arraial , gritando "Três mil réis por este cargo ,melhorado para o ano ,quem dá mais", e o preço ia subindo até chegar à conta para se poder entregar ,cuja ordem os masários davam , e alguns chegavam a atingir até cinquente mil réis(...)." (17).

No ano de 1917, uma decisão tomada pelo Executivo da  Câmara,  mandando cortar 250 árvores existentes nesse espaço,motivou uma campanha contra a decisão nas páginas do jornal “Ecos de Torres e quase provocou um levantamento popular, obrigando o Senado Municipal a anular essa decisão.

De  22 a 29  de Agosto de 1926 realizou-se no Choupal ,"então (...) um aprazível espaço arborizado,tendo à sua ilharga um Sizandro navegável e límpido(...)"(18), a 1ª Exposição Agrícola, Pecuária e Industrial de Torres Vedras.

Perante o êxito dessa iniciativa Júlio Vieira e Fernando d’Almeida propuseram à Câmara Municipal, ainda nesse ano, transformar profundamente esse espaço, formando-se um grupo de “Amigos do Parque”, ligado à Comissão de Iniciativas e Turismo de Torres Vedras que elaborou um projecto, datado de 1927, da autoria de Alfredo Moreira da Silva, para melhorar o Choupal, onde se previa um campo de ténis e outro de patinagem, para além do arruamento do espaço.

A obra de renovação foi iniciada em 1928, concretizando-se em 1936, sendo continuada nos anos seguintes, na sequência do qual se construiu uma barragem, criando um pequeno “lago” artificial no Sizandro, onde se podia andar de barco.
(Planta do Choupal nos anos 30)


Já na década de 60 do século passado, foi acrescentado um coreto em pedra.



Depois do 25 de Abril 974 aí se construi um parque infantil e aí se passaram a realizar as comemorações do 1º de Maio, desde 1976.

(fotos de Ezequiel Santos)


Em 1979 ,Victor Cesário da Fonseca ,num conjunto de artigos publicados no "Badaladas" ,denunciava o pouco amor revelado pelas autoridades torienses em relação às `arvores e exemplificava  com vários crimes recentemente cometidos nessa área ,apontando, no caso do Choupal o corte de "uma carreira de lindos plátanos para alargamento da estrada , em frente da Foroeste ,espaço quase sempre ocupado por automóveis ali estacionados" (19), entre outras árvores de grande porte ,concluindo que "O torriense não gosta da árvore;  mas é preciso que goste.  Se não for por uma questão de estética , de beleza ,de regalo pela sombra que ela produz ,seja-o ao menos pelo motivo de saúde e defesa contra as intempéries."(20).

As mudanças de hábitos e, principalmente, a destruição provocada pelas cheias de 1983, levaram à crescente degradação e abandono do local, que só voltou a ganhar importância como lugar de lazer para os habitantes da localidade com as recentes obras de requalificação.

Estas obras foram integradas no programa POLIS e foram iniciadas no final de 2011, coordenadas pelos arquitectos João Ferreira Nunes e Miguel Chalabert, inauguradas em 26 e 27 de Setembro de 2015, voltando o “Choupal” a ganhar uma nova vida.

O projecto foi agraciado com o Prémio Nuno Teotónio Pereira de Reablitação Urbana de 2016. 


(1)   - SILVA, Carlos Guardado da, “Do Choupal”, in site da CMTV, 1 de Julho de 2104, actualizado em 26 de Setembro de 2019 e consultado em 13 de Novembro de 2020;

(2)   - VIEIRA, Júlio, Torres Vedras Antiga e Moderna, ed. 1926 ,p.203;

(3)   – anotadores, in TORRES,  Manuel Agostinho Madeira,  "Descripção Historica e Economica da Villa e Termo de Torres-Vedras",2º edição ,Coimbra 1861, nota da página 13, a partir do Livro 23 dos acórdãos,  fol.24 e fol. 26 verso;

(4)   - SANTÍSSIMA, Frei Manoel de Maria ,"Historia (...)do(...) Varatojo" ,Porto , ed. 1799 , p.6;

(5)   – TORRES,Madeira Torres e anotadores, ob.cit, pág.12;

(6)   - major John Jones citado por A.H.Norris e R.W. Bremner, The Lines of  Torres Vedras, Lisboa 1986, p.16, segundo tradução de Thomas Croft de Moura;

(7)   - Livro nº24 dos Acordãos da Câmara , f.221 V. ,de 11 de Maio de 1811;

(8)   - Livro nº 25,f. 46 (?) ,de 26 de Fevereiro de 1814;

(9)   - Livro 26 , f.374

(10)- Livro  28,de 8 de Fevereiro 1845;

(11) - CEZAR,  José Eduardo Cezar  ," Livro dos Annaes do Municipio" ,1847-1854, obra manuscrita, AMTV, f.5;

(12)- anotadores de TORRES, Manuel Agostinho Madeira Torres, ob.cit. p.13;

(13)– TORRES , Manual Agostinho Madeira, "Descripção Historica e Economica da Villa e Termo de Torres Vedras (…)- Parte Economica " in Memorias da Academia Real das Sciencias de Lisboa ,1835, pp.231-313, p. 282-bis;

(14) - Livro nº 27,f.26 ,6 de Junho de 1835;

(15) - Livro nº 28 ,19 de Julho de 1845;

(16) - VIEIRA, Ob.Cit,  ,pág.214;

(17) - Zérriques , "Sino da Saudade - Feira de S.Vicente" , in  BADALADAS  de 20 de Janeiro de1962; 

(18) - CARVALHO, Adão de e /J.P. ,"Das Gentes e das coisas de Torres Vedras (...)" in BADALADAS de 29 de Agosto de 1986;

(19)– FONSECA, Victor Cesário da, "Torres Vedras e a Árvore- 3 - " ,in BADALADAS ,10 de Agosto de 1979;

(20)– FONSECA. Victor Cesário da . "Torres Vedras e a Árvore - 4-" in BADALADAS ,24 de Agosto de 1979.





COVID-19 - Situação no Concelho em 24 de Novembro

 

Hoje só é possível apresentar o mapa com a situação em relação aos activos, já que a Protecção Civil não apresentou a distribuição de novos casos pelas freguesias.

Ao todo registaram-se 29 novos casos e 18 recuperados, fazendo subir o número total de activos no Concelho para  349, o número mais alto de sempre, mantendo o Concelho no Vermelho.

De registar o facto de termos mais uma freguesia a baixar para o "amarelo", a Ventosa.

Quanto ao acumulado nos últimos 14 dias (entre 11 e 24 de Novembro) temos 380 novos casos registados nesse período, a maior acumulação de sempre, mantendo-se o concelho no nível elevado de risco (vermelho no nosso gráfico) mas muito perto de passar para o nível muito elevado de risco (o vermelho escuro no nosso gráfico), aquele que já entra nas restrições severas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho de T.Vedras em 23 de Novembro

 

O dia 23 registou o segundo número mais baixo de novos casos em 15 dias (mais baixo só no dia 13 de Novembro). Também pela primeira vez desde odia 13 regista-se uma ligeira redução de activos, mesmo assim um número alto, 372.

Pela primeira vez nos últimos dias também surge uma freguesia a descer para um dos níveis mais baixos, o amarelo, na freguesia de Campelos.

Recorde-se que 102 activos pertencem a um grupo de trabalhadores agrícolas, na freguesia de A-Dos-Cunhados, isto é, cerca de 1/3 do total do concelho e a maioria dos casos nessa freguesia, com um total de 130 activos.


Esse ligeiro abrandamento de novos casos não se reflecte no índice a 14 dias, que se mantem preocupante, mantendo-se o concelho no vermelho com um total de 372 novos casos acumulados ao longo desse  período, o mais alto até agora registado.

Apenas a freguesia do Turcifal registou uma ligeira melhoria, baixando do vermelho para o laranja.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 22 de Novembro

 

A situação continua a agravar-se. registando o concelho, neste momento, um total de 341 activos, o maior número de sempre, estando assim no Vermelho.

A situação agravou-se mais nas freguesias da Freiria e do Maxial, passando ao vermelho.

A-Dos-Cunhados e S. Pedro da Cadeira são as situações mais graves.


No outro índice, total de novos casos nos últimos 14 dias (de 9 a 22 de Novembro) a situação continua igualmente a agravar-se, tendo-se registado o longo desse período 369 novos casos.

Neste caso S. Pedro da Cadeira passou ao nível pior, tendo subido igualmente, mas para o vermelho, o Turcifal e o Maxial. Houve uma ligeira melhoria na freguesia de Dois Portos, embora mantendo-se no vermelho.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho no dia 21 de Novembro

 

No dia 21 registou-se um ligeiro abrandamento no número de novos casos, situação reflectida na descida de escalão da Ponte do Rol, a sair do vermelho. Contudo S. Pedro da Cadeira vê a sua situação a agravar-se, passando para o segundo nível mais elevado do vermelho.

O Concelho, com 324 activos, mantem-se no Vermelho.


Já em ao nº de novos casos acumulados nos últimos 14 dias, do dia 8 ao dia 21 de Novembro, a situação geral mantem-se idêntica ao dia de ontem, mantendo-se também o concelho no vermelho com uma acumulação de 360 novos casos nos últimos 14 dias.

domingo, 22 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 20 de Novembro

 

No dia em em que registou o maior número de novos casos no concelho (90) e mais um óbito, a situação piorou muito na generalidade, quanto ao número de activos (um total de 322), mantendo-se no geral no vermelho.

Incluímos também dois novos tons, o vermelho mais carregado para as freguesias onde o número de casos activos em relação à sua população (estimativa para 2020) corresponde a mais de 480 casos por cem mil habitantes (é o caso de Dois Portos), e o preto para as freguesias onde o mesmo número corresponde a mais de 960 casos por cem mil habitantes (é o caso de A-Dos-Cunhados).

Na nova classificação nacional para os concelhos do país, o s verdes, amarelos e laranja correspondem a "risco moderado", o vermelho corresponde a "risco elevado" ( é nesta posição que está agora o concelho de Torres Vedras), o vermelho carregado a "risco muito elevado" e o preto a "risco extremamente elevado".


Este outro mapa tem em conta o número de novos casos acumulados nos últimos 14 dias, entre 7 e 20 de Novembro.

O caso mais grave é em A-Dos-Cunhados, com um surto entre trabalhadores rurais. Seguem-se S. Pedro da Cadeira e Dois Portos.

O Concelho está, em média, com um total de 355 novos casos ao longo desse período, no vermelho, amarelo a nível nacional, na nova forma de classificar os concelhos (na anterior estava no vermelho), ou seja, em "risco elevado.

sábado, 21 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 19 de Novembro.

 


No dia em que o concelho ultrapassou o número de mil infectados desde o inicio da epidemia. 1008 para ser exacto, o mapa dos casos activos, um total de 243, fica apenas a duas cores, as piores, laranja e vermelho, com um vermelho mais acentuado em A-Dos-Cunhados. O Concelho está no vermelho.


No índice que conta para entrar nos concelhos a vermelho, a situação é ainda pior. Neste momento, com 272 casos acumulados desde 6 de Novembro, Torres Vedras está assim "nomeado" para os concelhos a entrar em confinamento.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação do Concelho em 18 de Novembro

 

Publicados no final da noite de ontem, os dados referentes ao dia 18 de Novembro mostram um significativo agravamento da situação no concelho.

Tendo em conta os casos activos nessa data, várias freguesias passaram ao vermelho: Ramalhal, e Silveira. Outras três passaram ao laranja: Freiria, Carvoeira e Ventosa. Só a Freira baixou e escalão, passando ao laranja.

No total, com um número de activos de 228, o concelho também está no Vermelho.


No outro índice, o que conta para a decisão de passar oficialmente o concelho para o vermelho, isto é, o que registar mais de 240 casos novos ao longo dos últimos 14 dias (entre 5 e 18 de Novembro) , a situação também se agravou.

Passamos a registar, num vermelho mais carregado, as freguesias que, dentro daquelas que estão no vermelho, estão na pior situação, isto é, com o equivalente a mais de 480 casos por cem mil habitantes.

Estão neste caso S. Pedro da Cadeira, A-Dos-Cunhados e Dois Portos.

Por sua vez entraram no vermelho duas novas freguesias, Ramalhal e Carvoeira,

No geral, com um acumulado de 258 casos em 14 dias, o concelho consolida-se no vermelho.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

As mais antigas fotos de cheias em Torres Vedras (1904)

 



Na sua edição de 15 de Fevereiro de 1904 a revista "Ilustração Portuguesa" publicou aquelas que são, até ao momento, as mais antigas fotografias de umas cheias em Torres Vedras.

As cheias tiveram lugar no fim-de-semana do Carnaval desse ano e essas fotografias ilustram, juntamente com uma outra do vale de Santarém, o resultados das grandes chuvadas desses dias.

O artigo onde se inclui essas fotografias e a legenda acima transcrita, é assinado por um tal João Paulo, desconhecendo-se se é ele o autor dessas fotografias.

No dia em que se comemora mais um ano passado sobre as maiores cheias registadas no concelho nos últimos 50 anos, as cheias de 19 de Novembro de 1983, aqui recordamos as mais antigas fotos de um fenómeno constante ao longo dos séculos, o transbordar das águas do rio Sizandro para as ruas baixas da então vila.

A partir de 1983 foram efectaudas várias obras de regularização do rio, pelo que deixou de haver as tradicionais e destruidoras inundações no centro urbano

COVID-19 - Situação no Concelho em 17 de Novembro

 

A situação agravou-se muito neste dia.

Freiria entrou no vermelho, o número de casos activos ultrapassou as duas centenas (205) e, mais preocupante ainda, pela primeira vez o número de casos suspeitos também está nas duas centenas (225).

Não é de espantar por isso ver o Concelho no Vermelho, contando apenas os casos activos.


O agravamento no Concelho é ainda mais evidente se usarmos os critérios dos novos casos activos em nos últimos 14 dias (desde 4 de Novembro), pois só neste dia 17 registaram-se 31 novos casos, um dos piores de sempre.

Não é de espantar o o facto de todas as freguesias estarem "pintadas" nos dois piores níveis, o laranja e o vermelho, destacando-se a freguesia urbana, voltando ao Vermelho, tal como a média do concelho.

Torres Vedras parece ter entrado assim, de forma consistente, no nível vermelho, não devendo escapar ao agravamento da classificação.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 16 de Novembro

 

No dia em que há a lamentar mais um óbito no concelho, depois de semanas sem casos, a situação continua a agravar-se, registando-se agora 186 casos activos. A Ponte do Rol passou ao vermelho e o Ramalhal e o Maxial também subiram de patamar. Neste índice o concelho continua no laranja.



Também no índice feito a partir da acumulação de casos nos últimos 14 dias (desde 3 de Novembro) a situação continua a agravar-se, com o concelho, no seu total, no vermelho, com 215  novos casos nesse período.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho em 15 de Novembro

 

Houve um aumento significativo de casos activos, devido a um novo surto em A-Dos-Cunhados, desta vez junto de vários trabalhadores rurais.

A-Dos-Cunhados regressa assim ao "vermelho". Pelo contrário, o Maxial volta ao "verde".

No total, com 174 casos activos, o concelho mantém-se no "Laranja".

No outro índice, o que conta para colocar os concelhos na lista vermelha, com base no total de novos casos ao longo de 14 dias, o concelho volta a figurar no "Vermelho", com um acumulado, ao longo desse dia, a contar desde 2 de Novembro, de 203 casos.

Contudo, com o principal surto localizado em A-Dos-Cunhados, as freguesias urbanas voltam ao "laranja". Também a Ventosa passa de "amarelo" para "laranja".

Um mapa regionalmente muito marcado, com o litoral a ser a zona mais preocupante.

Para a História da Indústria Torriense – “Casa Damião/Tomix"


Foi hoje colocado à venda em duas livrarias torrienses, a “Gráfica” e a “União”, o livro “Casa Damião/Tomix – Memórias da Indústria Torriense – Diálogos com Francisco Paulo Damião”, da autoria de Joaquim Moedas Duarte, uma edição da Associação para a Defesa  e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras.

O livro conta a História de uma das empresas industrias pioneira de Torres Vedras, a Casa Damião, através das memórias de um dos filhos do fundador, Francisco P. Damião, recolhidas e devidamente contextualizadas por Joaquim Moedas Duarte.

Esta é a segunda incursão de Moedas Duarte pela história daqueles que ele apelida como “os latoeiros prodigiosos” que introduziram no concelho a industria metalomecânica, que revolucionou, no século XX, a economia de Torres Vedras.

Os outros “latoeiros prodigiosos” foram António Hipólito  e Francisco António da Silva.

A obra agora editada tem características diferentes da anterior dedicada à Casa Hipólito, considerando o autor que este novo livro “não é um estudo académico nem ensaístico”, mas uma “recolha de memórias e recriação ficcional sustentada em relatos orais”.

Seguindo, de forma organizada e estruturada, a entrevista com o filho do fundador da Casa Damião, esta é entrecortada com memórias ficcionais do próprio autor, onde se retrata uma época e se relaciona a evolução daquela empresa com a própria memória histórica de Torres Vedras ao longo do último século.

A obra inclui ainda um vasto reportório fotográfico, iconográfico e documental relacionado com a história da Casa Damião e a muitas personalidades a ela ligados, trabalhadores ou empresário.

Surgindo, por infeliz coincidência, numa semana marcada pela tragédia no seio da família Damião, esta é uma obra que nos remete para a memória do legado positivo deixado por essa família torriense.

A História de Torres Vedras sai mais enriquecida com a obra de Moedas Duarte.

 

domingo, 15 de novembro de 2020

COVID-19 - Situação no Concelho a 14 de Novembro

 

Com o registo de 21 novos casos no Concelho, em 14 de Novembro, a situação piorou na generalidade do concelho (embora, no total, se mantenha no laranja). deixou de haver o único caso a verde (Maxial) e a situação piorou na Ponte do Rol e em Campelos.

A situação também se agravou no índice de registo de novos casos nos últimos 14 dias ( a partir de 1 até 14 de Novembro). com o concelho a aumentar a mancha vermelha (embora, no total de novos casos nesse período, 178, se mantenha no laranja).
A sede do concelho voltou ao vermelho, situação igualmente agravada em A-Dos-Cunhados. O Maxial e a Ponte do Rol também pioraram de nível, passando a Laranja,