segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Há Duzentos Anos - As tropas de Massena retiravam-se das suas posições frente às Linhas de Torres Vedras

“(...) Na manhã de 15 de Novembro o posto avançado britânico notou que os lúgubres sentinelas tinham-se tornado estranhamente rígidos; um exame mais de perto mostrou que eram feitos de palha. Os franceses tinham-se retirado durante a noite a coberto do nevoeiro.”
(citada por A.H.Norris e R.W. Bremner, The Lines of Torres Vedras, Lisboa 1986, p.19, segundo tradução de Thomas Croft de Moura).

Passam hoje duzentos anos sobre a retiradas dos franceses da sua situação frente às Linhas de Torres, mantida durante pouco mais de um mês.

Iniciava-se assim a retirada do exército francês de Portugal e as Linhas de Torres Vedras entravam definitivamente na História.

Para comemorar essa data, resolvemos reproduzir aqui parte de uma colecção de gravuras inglesas que retratam, por vezes de forma fantasiosa, as Invasões Francesas na região de Torres Vedras .

A sua autoria é atribuída a vários gravadores ingleses, Landmann, W. Hesth e Viviane e foram reproduzidas num calendário editado nos anos 60 pela Casa Hipólito.

Os originais dessas gravuras pertenciam a António Hipólito Júnior.


Esta Gravura mostra a entrada das tropas francesas, por de sul nesta gravura, em Torres Vedras, em 1808.
A gravura é algo fantasiosa. Nessa altura ainda não existia o forte de S. Vicente, o maior das linhas de Torres, avistado ao fundo. O Castelo parece exageradamente alto. É visivel o Convento da Graça, à direita.


Esta Gravura reproduz com muita fidelidade a vila de Torres Vedras, vista da zona do actual tribunal, na várzea. O forte de S. Vicente é igualmente visivel.


Esta gravura reproduz a Batalha da Roliça de 17 de Agosto de 1808.


Cena da Batalha do Vimeiro em 21 de Agosto de 1808


Vista de Torres Vedras, a partir do norte. Onde estão as árvores é hoje o Choupal.


Gravura algo fantasiosa de uma vista de Torres Vedras, vista de Nordeste.


Entrada dos negociadores franceses no Vimeiro, após a derrota das suas tropas. O edifício com a varanda, ao fundo à esquerda, ainda existe, sem o telheiro.


Cena da Batalha do Vimeiro


Cena da Batalha do Vimeiro

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