quinta-feira, 30 de abril de 2009

Roteiros torrienses - 4 - Calcolítico

4 – Calcolítico( 3000 aC- 1800 aC.)

4 – 1 – Povoados

a) – Castro da Achada, Monte da Achada, Monte Redondo.
Descoberto por Leonel Trindade em 1951.
Ocupado no início da Idade do cobre, podendo ter tido uma segunda ocupação durante a Idade do bronze.

b) – Castro da Fórnea, Matacães.
Castro contemporâneo do Castro do Zambujal, de cuja proximidade se pode especular sobre o tipo de relações existentes entre esses dois sítios. João Ludgero Gonçalves avançou a hipótese de a Fórnea poder ser “uma atalaia de defesa de uma boa via de comunicação (como é o vale do rio Sizandro) ou do limite fronteiriço de um teritório (...) ou o posto avançado para exploração de fontes de matéria-prima, de um território económico liderado por um lugar central” que podia ser o Zambujal. (GONÇALVES, 1995, p.139).
Datado de entre 2500 a 2200 aC.

c) – Póvoa do Penedo, Runa.
Descoberto por Ricardo Belo em 1933, tendo recolhido mais de 800 peças datadas do eneolítico.
“A construção pode ser considerada uma última variante das fortificações das colónias da Idade do Cobre, em território português, e apresenta uma superfície interior relativamente pequena” (RODRIGUES, 1999, p.70).
Datado de entre 2500 e 2200 aC.

d) – Pitagudo, A-Dos-Cunhados.

e) – Serra de Sarreira, Freiria.

f) – Castro do Zambujal.
Foi descoberto por Leonel Trindade em 1938, responsável pelas primeiras escavações em 1944, 1959 e 1960, acompanhando-o, nos dois últimos anos, o Dr. Aurélio Ricardo Belo. Foi então convidado o Instituto Arqueológico Alemão a continuar esse trabalho, o que aconteceu entre 1964 e 1973, período durante o qual se efectuaram sete campanhas de escavações orientadas por E. Sangmeister, H. Schubart e W. Huebener .
Nos anos seguintes foi estudado, por aquele Instituto, o espólio e o conjunto de informações obtidas naquelas escavações, distinguindo-se nesta fase o trabalho do arqueólogo Dr. Michael Kunst.
Foi declarado Monumento Nacional pelo Decreto 35817 de 20/8/1946.
(ver mais dados, em próximo texto)

g) – Castro do Cabêço do Jardo, junto ao Maxial.

h) – Castro do Monte de S. Mateus, junto à Lobagueira, Maxial.

i) – Castro do Outeiro da Cabeça.

j) – Castro do Casal da Passadeiras, Maxial.

k) – Varatojo, próximo do Convento.
Castro não fortificado, datado de 2500 aC.

l) - Quinta das Galhardas, a oeste da Ribaldeira.
Castro.

m) – Monte da Doutora, Sarreira, Freiria.
Castro.

n) – Castro da Boiaca.
Achado de superfície.

o) – Casal do Sobrigal, S. Domingos de Carmões.

p) - Castro da Portucheira (?), Matacães

4 – 2 – Necrópoles

a) – Borracheira, S. Pedro.
Achado de superfície.

b) – Lapas Grandes, Monte Redondo.
Duas grutas artificiais construídas entre 2700 e 2500 aC., talvez ainda no Neolítico final.
Uma das grutas foi novamente ocupada no Calcolítico Final (entre 2000 e 1500 aC.).
Ambas voltaram a Ter uma ocupação humana entre 1000 e 800 aC.(Bronze final ).

c) – Lapa da Rainha II, Maceira.

d) – Gruta do Sapateiro, vertente SO do “Cabeço do Castelo”, Maceira.

e) – Portucheira I, Matacães.

f) – Cova da Moura, S. Pedro.
Gruta natural, na margm esquerda do Sizandro, entre Torres Vedras e as termas dos Cucos, junto à linha de caminho de ferro, na Boiaca.
Nela foram encontrados 90 esqueletos.
Próximo dela existem várias grutas naturais, mas só numa delas, a chamada “Cucos II”, foi encontrado material arqueológico, um machado em pedra polida.
Datado de entre 2500 e 1400 aC.

g) – Monte da Pena, “Tholos” do Barro, S. Pedro.
Monumento Nacional desde 1940
Descoberto em 1909 pelo Pe Paul Bovier-Lapierre.
A maior parte do espólio aí encontrado está no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia.
O espólio encontrado nas imediações daquele monumento por Leonel Trindade encontra-se no Museu de Torres Vedras e é datado, quer do calcólítico quer o Bronze final.
“É provável a existência de sepulturas do Bronze Final nas imediações do monumento do Barro. A hipótese de um povoado (...) não tem de ser necessariamente posta de parte: alguns elementos deixam ainda supor a existência de um horizonte de ocupação mais antigo no local, que não a tholos (...)” (MADEIRA e Cols, 1972).
Os objectos encontrados no monumento funerário são típicos da cultura do vaso campaniforme.
Datado de entre 2500 e 2200 aC.

h) – Casal Charrino, perto do castro do Varatojo, S. Pedro.
“Tholoi”. Completamente destruído.
Data de aproximadamente 2500 e 2200 aC.

i) – Bolores, S. Maria.

j) – Cabeço da Arruda, Freiria.
Conjunto de três sepulturas do calcolítico, duas colectivas e uma de tipo “tholos.
A mais antiga data de, aproximadamente, 2000 aC.

k) – Serra das Mutelas, perto da Quinta de Charniche, S. Mamede da Ventosa.
“Tholoi”. Completamente destruída.
Datava de entre 2500 e 2200 aC.

l) – Serra da Vila, Stª Maria.
Sepultura megalítica, tipo “tholos”.
Foi completamente destruida.

m) – Junto a Vila Seca, Maxial.
Monumento megalítico.

n) - Quinta de Entre Campos, Ermegeira, Maxial.
Gruta artificial
Entre os objectos aí encontrados, destaca-se um par de brincos em ouro e quatro pequenos tubos de folha enrolada do mesmo metal.
Data de aproximadamente 2500 a 2200 aC.

o) – Abrigo da Carrasca, perto da Macheia, Matacães.
Abrigo sob rocha de grandes dimensões, datado de entre 2500 e 2200 aC.

p) – Lapa do Paio Correia ou Lapa do Preto, junto à Vala do Pisão, Vila Facaia, Ramalhal.
Gruta artificial. Datação desconhecida, provavelmente de entre o IIIº e IIº milénio aC.

q) – Moinho da Lapa, Stª Maria.

4 – 3 – Achados isolados

a) – Vespeiro, S.Pedro
Achado de superfície.
b) – Barrigudo, Runa.
Achado de superfície.
c) – Cucos II, S. Pedro.
d) – Casal da Serra, S. Mamede da Ventosa
Achado se superfície.
e) – Fonte Grada, Stª Maria.
Achado de superfície.
f) – Sequeira, Silveira.
Achado de superfície.
g) - Forte do Canudo, Stª Maria.
Achado de superfície.
h) – Charnais, Serra da Vila.
Achado de superfície.
i) – Casal da Amoreira, S. Pedro da Cadeira.
Achado de superfície.

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