As festas de Stº António têm longa tradição no concelho de Torres Vedras.
Ainda sou do tempo em que cada rua, bairro ou praceta da então vila de Torres Vedras rivalizavam entre si para apresentar as melhores decorações, apresentar o melhor baile, ou oferecer as melhores sardinhas e o melhor vinho da região.
Na Praceta Afonso Vilela, onde vivi a minha infância, todos os anos se formava uma comissão entre os moradores, que recortava o papel colorido para as bandeirinhas, com cola de farinha e água e rolos de cordel onde elas eram coladas e penduradas, entre candeeiros, árvores e varandas.
Íamos aos Cucos buscar folhas de palmeira para enfeitar o bar, abastecíamo-nos no Venceslau e recolhíamos madeira das obras para a fogueira.
Depois era arranjar uma boa aparelhagem e musica gravada ou em vinil e contar com a presença dos moradores e dos visitantes que percorriam as várias festas à procura das sardinhas, do vinho e de uma noite de diversão.
Hoje, na cidade de Torres Vedras, esta tradição, que tinha como festas de referência as que se realizavam na Rua Conde Tarouca, no “Bairro Salazar” ou no Castelo, resiste apenas no Largo de Stº António.
Mas onde a festa continua a manter o brilho de séculos é no Varatojo, onde a tradição “antonina” está muito arreigada, graças à presença secular dos frades do seu convento franciscano, dedicado ao Santo lisboeta.
Hoje à noite, no Varatojo, vai haver festa em grande, e amanhã, ao final da tarde, decorrerá a tradicional procissão, da qual recordamos algumas imagens, “tiradas” em 2007.
O foguetório, um dos mais prolongados da região, encerrará essa procissão.
Ainda sou do tempo em que cada rua, bairro ou praceta da então vila de Torres Vedras rivalizavam entre si para apresentar as melhores decorações, apresentar o melhor baile, ou oferecer as melhores sardinhas e o melhor vinho da região.
Na Praceta Afonso Vilela, onde vivi a minha infância, todos os anos se formava uma comissão entre os moradores, que recortava o papel colorido para as bandeirinhas, com cola de farinha e água e rolos de cordel onde elas eram coladas e penduradas, entre candeeiros, árvores e varandas.
Íamos aos Cucos buscar folhas de palmeira para enfeitar o bar, abastecíamo-nos no Venceslau e recolhíamos madeira das obras para a fogueira.
Depois era arranjar uma boa aparelhagem e musica gravada ou em vinil e contar com a presença dos moradores e dos visitantes que percorriam as várias festas à procura das sardinhas, do vinho e de uma noite de diversão.
Hoje, na cidade de Torres Vedras, esta tradição, que tinha como festas de referência as que se realizavam na Rua Conde Tarouca, no “Bairro Salazar” ou no Castelo, resiste apenas no Largo de Stº António.
Mas onde a festa continua a manter o brilho de séculos é no Varatojo, onde a tradição “antonina” está muito arreigada, graças à presença secular dos frades do seu convento franciscano, dedicado ao Santo lisboeta.
Hoje à noite, no Varatojo, vai haver festa em grande, e amanhã, ao final da tarde, decorrerá a tradicional procissão, da qual recordamos algumas imagens, “tiradas” em 2007.
O foguetório, um dos mais prolongados da região, encerrará essa procissão.
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