Deve-se aos romanos a introdução, de forma sistemática, de uma economia monetária, sendo romanas as primeiras moedas encontradas na nossa região.
Se, como se viu no Quadro 1, muitas das moedas aqui encontradas foram descobertas isoladas e dispersas, existem contudo dois lugares onde a sua quantidade foi significativa, o Penedo e as “Ferrarias”, as deste último lugar nunca estudadas. A Ermida da Serra de S. Julião, a Quinta da Portucheia e S. Gião d’Entre Vinhas parecem apresentar um número significativo achados desse género.
Com base no único estudo sistemático publicado sobre esse tema, da autoria de Aurélio Ricardo Belo, é possível elaborar o seguinte Quadro :
Distribuição cronológica das moedas romanas estudadas(encontradas no concelho de T: Vedras)
Se, como se viu no Quadro 1, muitas das moedas aqui encontradas foram descobertas isoladas e dispersas, existem contudo dois lugares onde a sua quantidade foi significativa, o Penedo e as “Ferrarias”, as deste último lugar nunca estudadas. A Ermida da Serra de S. Julião, a Quinta da Portucheia e S. Gião d’Entre Vinhas parecem apresentar um número significativo achados desse género.
Com base no único estudo sistemático publicado sobre esse tema, da autoria de Aurélio Ricardo Belo, é possível elaborar o seguinte Quadro :
Distribuição cronológica das moedas romanas estudadas(encontradas no concelho de T: Vedras)
· Século II a.C. - 1 moeda (1,2%);
· Século I a.C. - 4 moedas (4,6%);
· Século I - 5 moedas (5,8%);
· Século II - 8 moedas (9,3%);
· Século III - 38 moedas (44,2%);
· Século IV - 27 moedas (31,4%);
· Século V - 2 moedas ( 2,3%);
· Século VI - 1 moeda (1,2%);
É de salientar que 58,1 % das moedas acima mencionadas foram encontradas no lugar do Penedo, revelando a importância económica desse lugar.
Se, como vimos anteriormente, a maior parte das inscrições romanas encontradas no concelho datam dos século I e II, já a esmagadora parte das moedas descobertas foram cunhadas nos séculos III e IV.
Não nos compete interpretar esse desfasamento cronológico, mas podemos concluir, por esses dados, que a romanização do concelho parece ter sido mais marcante entre os séculos I e IV.
· Século I a.C. - 4 moedas (4,6%);
· Século I - 5 moedas (5,8%);
· Século II - 8 moedas (9,3%);
· Século III - 38 moedas (44,2%);
· Século IV - 27 moedas (31,4%);
· Século V - 2 moedas ( 2,3%);
· Século VI - 1 moeda (1,2%);
É de salientar que 58,1 % das moedas acima mencionadas foram encontradas no lugar do Penedo, revelando a importância económica desse lugar.
Se, como vimos anteriormente, a maior parte das inscrições romanas encontradas no concelho datam dos século I e II, já a esmagadora parte das moedas descobertas foram cunhadas nos séculos III e IV.
Não nos compete interpretar esse desfasamento cronológico, mas podemos concluir, por esses dados, que a romanização do concelho parece ter sido mais marcante entre os séculos I e IV.
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