Não sendo esta uma área da minha especialidade, deixo aqui algumas pistas sobre os brasões relacionados com o poder municipal de Torres Vedras.
Baseio-me num artigo de Salinas Calado, publicado em 1934, onde ele faz uma listagem dos vestígios existentes, relacionados com o Brasão da “vila” de Torres Vedras.(CALADO, Rafael Salinas, “O brazão de Torres Vedras eo ex-libris da sua Biblioteca Municipal”, in De Portugal, nº 1, Maio de 1934, p. 10).
Não é o único estudo sobre esse tema, mas é aquele que apresenta uma das listagens mais abrangentes, e por isso um bom ponto de partida para quem queira estudar o tema.
A listagem é ordenada por datas:
Baseio-me num artigo de Salinas Calado, publicado em 1934, onde ele faz uma listagem dos vestígios existentes, relacionados com o Brasão da “vila” de Torres Vedras.(CALADO, Rafael Salinas, “O brazão de Torres Vedras eo ex-libris da sua Biblioteca Municipal”, in De Portugal, nº 1, Maio de 1934, p. 10).
Não é o único estudo sobre esse tema, mas é aquele que apresenta uma das listagens mais abrangentes, e por isso um bom ponto de partida para quem queira estudar o tema.
A listagem é ordenada por datas:
1 – Séc. XIII – num selo autenticando um documento no ANTT (existem alguns estudos sobre este selo, um deles no Boletim da Junta Distrital de Lisboa. O Arquivo Municipal possui informações sobre o mesmo, nomeadamente o Dr. Carlos Guardado);
2 – Séc. XV – o que está no Chafariz dos Canos (também referido por Gabriel Pereira, na sua célebre descrição de Torres Vedras);
3 – o da Porta do Patim, já desaparecido;
4 – Séc. XVI – 1518 – esteve num prédio da Porta de Santana, “hoje [1934] está nas escadas da Câmara [Paços do Concelho]”;
5 – Séc. XVI – 1529 – “Na Fonte Nova” (o que lá está actualmente é uma reprodução);
6 – Séc. XVI – sem data – Estava no antigo Chafariz de S. Miguel, no “Choupal”, “hoje[1934] no Museu Municipal”;
7 – Séc. XVIII – 1776 – Na fachada dos Paços do Concelho;
8 – Séc. XVIII – 1786 – “sobre a face sul do Arco do Aqueduto, sobre a estrada de Runa, completamente deteriorado [1934]”;
9 – Séc. XIX – no “sinete da Câmara”;
10 – Séc. XIX – no estandarte da Câmara;
11- Séc. XIX – “Timbre usado pela Câmara na sua correspondência [1934]”;
Já anteriormente, em 1926, na sua edição de 8 de Julho, o semanário “A Nossa Tera”, tinha publicado uma correspondência entre Júlio Vieira e Afonso de Dornelas, este último como responsável pela secção de heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, acerca das “Armas de Torres Vedras”.
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