A maior parte das inscrições já foram estudadas, nomeadamente pelo Dr. Aurélio Ricardo Belo e por Vasco Gil Mantas.
A partir do seu estudo, Gil Mantas concluiu que “as estelas são, sem dúvida, obras produzidas localmente; outros monumentos, talhados num calcário lioz muito abundante em pedreiras do termo torriense, terão idêntica origem”, origem essa identificada por Ricardo Belo com pedreiras próximas do Barregudo, do Penedo e de Figueiredo.
Contudo, alguns desses monumentos, o do alto de S. João e o da Quinta da Macheia, teriam tido uma origem diferente, Pêro Pinheiro e Montelavar, segundo Mantas.
Continuando a citar este autor, os “numerosos testemunhos epigráficos (...) provam que os lapidarii dispuseram de uma clientela importante e potencialmente interessada nos seus trabalhos, factor necessário e suficiente para possibilitar o funcionamento de oficinas locais” (MANTAS, 1982, p.84).
Grande parte dessas inscrições datam dos séculos I e II, “apresentando uma certa coerência cronológica”, pelo que proporcionam “informações concretas sobre o estrato social da população da zona de Torres Vedras nos séculos I e II”.
Referindo-se apenas às inscrições conservadas no Museu Leonel Trindade, acrescenta Vasco Gil Mantas que esse “núcleo engloba referências a cidadãos romanos” (em número de 7),“cidadãos latinos” (3 casos) e “peregrinos” (igualmente 3 casos), “realçando paralelamente a desigual – ou inversa – representação epigráfica dos vários corpos sociais representados” (MANTAS, 1982, p.85).
Um outro tipo de informações que se pode retirar da leitura dessas inscrições refere-se à referencia a divindades indígenas que “afirmam, muito naturalmente, a natureza céltica ou celtizada do fundo populacional do hiterland olisiponense”, pois, “na região de Torres Vedras, zona de vigorosa identidade cultural muito anterior à romanização, o elemento indígena reflecte-se de forma bem evidente nalguns epígrafos (...) quer na onomástica (...), quer na decoração (...), ambos francamente relacionados com o território hispânico de predominância céltica” (MANTAS, 1982, p.86).
A partir do seu estudo, Gil Mantas concluiu que “as estelas são, sem dúvida, obras produzidas localmente; outros monumentos, talhados num calcário lioz muito abundante em pedreiras do termo torriense, terão idêntica origem”, origem essa identificada por Ricardo Belo com pedreiras próximas do Barregudo, do Penedo e de Figueiredo.
Contudo, alguns desses monumentos, o do alto de S. João e o da Quinta da Macheia, teriam tido uma origem diferente, Pêro Pinheiro e Montelavar, segundo Mantas.
Continuando a citar este autor, os “numerosos testemunhos epigráficos (...) provam que os lapidarii dispuseram de uma clientela importante e potencialmente interessada nos seus trabalhos, factor necessário e suficiente para possibilitar o funcionamento de oficinas locais” (MANTAS, 1982, p.84).
Grande parte dessas inscrições datam dos séculos I e II, “apresentando uma certa coerência cronológica”, pelo que proporcionam “informações concretas sobre o estrato social da população da zona de Torres Vedras nos séculos I e II”.
Referindo-se apenas às inscrições conservadas no Museu Leonel Trindade, acrescenta Vasco Gil Mantas que esse “núcleo engloba referências a cidadãos romanos” (em número de 7),“cidadãos latinos” (3 casos) e “peregrinos” (igualmente 3 casos), “realçando paralelamente a desigual – ou inversa – representação epigráfica dos vários corpos sociais representados” (MANTAS, 1982, p.85).
Um outro tipo de informações que se pode retirar da leitura dessas inscrições refere-se à referencia a divindades indígenas que “afirmam, muito naturalmente, a natureza céltica ou celtizada do fundo populacional do hiterland olisiponense”, pois, “na região de Torres Vedras, zona de vigorosa identidade cultural muito anterior à romanização, o elemento indígena reflecte-se de forma bem evidente nalguns epígrafos (...) quer na onomástica (...), quer na decoração (...), ambos francamente relacionados com o território hispânico de predominância céltica” (MANTAS, 1982, p.86).
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