quarta-feira, 13 de maio de 2009

Torres Vedras no Tempo dos Romanos - Anexo - Vestígios no concelho

ANEXO

Vestígios de ocupação romana no concelho de Torres Vedras


“Entre Dois Portos e Sobral” - “Estatueta da Fortuna”, séc.I, desaparecida.

Junto a Dois Portos - “pontes romanas” (tradição oral (TO))

Numa vinha da Quinta de Ribeira de Maria Afonso (Dois Portos) - 1 moeda

Próximo do Figueiredo (Runa) - Um denário de prata do século I

Casal Bucículos, próximo do Figueiredo (Runa) - Necrópole romana de inumação;

Quinta da Pederneira (Runa) - Sepulturas e “cápos” de pedra com inscrições (1739);

Encontrado em trabalhos agrícolas, próximo de Runa - Um “medalhão” de Bronze do século II

Runa - Um denário de prata do século II descoberto por Manuel Rosindo

Monte Rei (Runa) - “chafariz antigo”, “fonte de cantaria” e “outros objectos” de “origem romana” (1758).

Terra ou sítio de Maravila (Runa) - Duas moedas de bronze, uma dos finais do século III, princípio do IV e outra do século IV.

Perto da Quinta da Granja (Runa) - Uma moeda de bronze do século IV ; “ponte romana” (TO).

Penedo (Runa) - Uma sepultura sem tampo e duas lápides funerárias; 50 moedas em bronze. Uma do século I, três do século II, vinte e seis do século III, e vinte do século IV; Oito moedas de bilhão (liga de cobre e prata), todas do século III; Duas Lucernas em barro, uma em barro cinzento, com uma figura gravada, outra em barro vermelho claro; Fuste de uma coluna de tronco cónico; Dois capitéis, um deles coríntio; Mosaicos; Vários objectos em cerâmica; Ânforas; Pesos de tear; Tijoleiras e alicerces de casas; Vasos em terra sigillata; Vidros; Vários objectos em diversos tipos de metal; Bilhas de barro.

Perto do Casal da Almagreira, perto da Louriceira ? (Runa ou Matacães?))- Uma moeda em bronze do século I

Ermida da Serra de S. Julião (Carvoeira) - Uma tampa de arca cinerária de calcário lioz, dedicada aos deuses Manes, com inscrição, onde se refere a tribo Galéria, pertencente a um edil de Lisboa, datada da primeira metade do século II; Um Sarcófago, desaparecido. Uma lápide com inscrição, da 1º metade do século I; Cinco moedas, duas datadas do século I aC, outra do século I, outra do século II e outra de entre os finais do século IV, príncipio do V; Fragmentos de ânforas e vidros; Parte lateral de uma ara.

Quinta da Rainha – A da Rainha (Carvoeira) - Uma lápide com inscrição (outra aí descoberta pertencia a S. Julião);

Carreiras (Carvoeira) - Uma sepultura, “ talvez romana”.

Filha Boa (Carvoeira) - “Fonte ou Chafariz romano” (por debaixo do coreto) (TO).

Terra de Francisco Pereira na Louriceira -Estela funerária de calcário, com inscrição, da segunda metade do século I, relacionada com culto lunar pré-romano

Próximo da Louriceira - Uma moeda de bronze do século II; Fornos e pedaços de telha.

Quinta do Juncal (Matacães), próximo da casa de habitação - lápide funerária, em calcário lioz, com inscrição da 2ª metade do século II, com referência à tribo Galéria, consagrada aos deuses Manes; Uma “tampa de sarcófago onde se guardavam cinzas de incineração” (Belo).

Moirinha (Matacães), terra próximo da Cruz de Prata, a menos de 200 metros para poente da Igreja de Matacães - Várias sepulturas, com talhas de barro contendo cinzas e restos de ossos queimados; Moeda romana de cobre; Garrafas de vidro

Igreja de Matacães (Matacães) - Inscrição em calcário lioz, datada do século I, de invocação aos deuses Manes. Será talvez proveniente de “um dos vizinhoa cemitérios lusitano-romanos do Juncal, da Moirinha (cruz da prata), da Portucheira, da Macheia, ou de qualquer outro ainda desconhecido” (Vária Epigráfica).

Um pouco a sul do Monte do Calvário (Matacães) - Uma moeda de bronze do século I.

A uma centena de metros da Quinta da Macheia (Matacães)- Um pedestal de calcário lioz com inscrição, datada da primeira metade do século I, onde se referencia a Tribo Galéria. Foi mais tarde reutilizada como peso de lagar, ainda na época romana. Outras sepulturas; Provável “villa” romana; cerâmicas.

Quinta da Portucheira (Matacães)- Duas estelas funerárias com inscrições da primeira metade do século I, uma dela com onomástico índigena, com símbolo astral; Outras sepulturas de inumação; Duas moedas em bronze do século IV; Outras moedas; Quatro Lucernas. Uma delas tem a figura de Diana em relevo; Fragmentos de cerâmica, um vaso de barro e tijolos; Tigela em terra sigillata.

Ordasqueira (Matacães) - Uma moeda romana em ouro.

Nas proximidades do Casal da Lameira (hoje Quinta), situado à direita do caminho que da Sevilheira segue para a Zurrigueira - Uma moeda em bronze do século III

Sevilheira (Matacães) - Necrópole romana.

Frente à capela de Santo António, Quinta das Lapas (Monte Redondo) - “ponte romana”(TO);

Guarita militar, junto à Quinta das Lapas (Monte Redondo) - “inscrição romana”?(TO)

Monte Redondo - “Fonte romana” – é assim popularmente designada uma das fontes mais antigas do lugar, de construção setecentista, mas provavelmente feita sobre uma fonte muito antiga (“romana”?).

S. Martinho, a nascente de Aldeia Grande (Maxial) - Três moedas em bronze, duas delas do século III e outra do século I aC; “Antiqualhas” romanas (Belo)

Terra de Manuel Camarete, próximo de um forno de tijolo, a poente e próxima do Maxial - Uma moeda de bronze; Fragmentos de telha romana, pesos de tear e “pondus”.

Na proximidade do Casal de Stº António (Maxial) - Um denário de prata do século II aC.

Amoreira (Casal de Amoreira-Casal da Capela), (Maxial) - Uma moeda; Vários achados de superfície da responsabilidade do sr. Nuno Franco, do Maxial; Tijolos e tijoleiras; Pesos de tear; Contas de colar em pasta de vidro.

Ferrarias, junto ao cemitério de Vila Facaia, a norte do Ramalhal - Lápides com inscrições; 95 moedas, uma delas em bronze do século IV; Uma lucerna ?; Escória de fundição de ferro, numa área de 0,5 há, telhas romanas, fornos, cerâmica, barras de ferro.

Vila Facaia (Ramalhal) - Provável topónimo de origem romana; Duas “pontes romanas”(TO);

Estrada para a Melroeira (Turcifal) - Uma “ponte romana” (TO), já desaparecida
Turcifal

Fonte do Cabido - “fonte romana”(TO).

Serra do Socorro (Turcifal) - Um castro romanizado, cerâmica e terra sigilata.

Torres Vedras, local desconhecido - Uma moeda de prata.

Torres Vedras, junto à capela de S. João (cemitério) - Grande pedestal de calcário lioz, com inscrição da primeira metade do século I, com referência à tribo Galéria; Túmulos incineração (pré-romanos); Uma lucerna em bronze.

Torres Vedras, Quinta das Covas, perto da estação do caminho-de-ferro - Uma moeda romana.

Torres Vedras, perto da estação do caminho-de-ferro – “Uma peça”?

Torres Vedras, frente à estação, onde está a recauchutagem “do Matias” - Várias moedas ? ; Quando se edificou o prédio da recauchutagem, onde funcionou a escola de condução, “foi descoberto um caixote cheio de moedas romanas”, nunca declarado publicamente devido às consequências que essa descoberta podia provocar na continuação dessa construção (TO).

Torres Vedras, avenida Tenente Valadim - Uma moeda, já desaparecida

Torres Vedras, Mercado Municipal - Um denário , século I aC; Uma lucerna do século II, em barro branco, ornamentada com um javali atacando um cão.

Torres Vedras, Castelo - Uma placa funerária, de calcário lioz, datada do final do século I, com referência à tribo Galéria, descoberta junto às cisternas; Uma árula funerária de calcário lióz, datada dos finais do século II, retirada do muro esquerdo da escadaria de acesso à Igreja; Uma moeda do Baixo Império, século III; Duas cisternas, provavelmente romanas, fragmentos de vidro, travessa de cinturão em bronze.

Convento da Graça- Um colunel com uma mão segurando um cacho de uvas, suporte de mesa ou consola.

Casal da Broeira, junto ao caminho de Torres Vedras para poente, a meia légua de distância - Uma moeda de prata

Numa vinha pertencente à Quinta da Meirinha, encosta do Varatojo, na “barreira do çapateiro”, à parte esquerda, logo que se passa a ponte de Madeira sobre o rio Sizandro (anotadores) - Ossadas humanas romanas (?)

S. Gião d’Entre Vinhas, antes da Fonte Grada - Cupa de calcário lioz, com inscrição datada da transição entre o século I e o século II; Dois Cipos funerários em calcário lioz, com inscrições datadas da 2ª metade do século II, um deles com referência à tribo Galéria; Uma lápide funerária que foi para França (museu do Louvre), datada do século I; Talhas de barro com cinzas; Três lápides funerárias do século I; Uma lápide sepulcral do século III ou IV; Outras lápides e sepulturas; Uma moeda romana do século IV; Outra moeda suevo-lusitana do século V ou VI; Outras moedas; Duas lucernas em bronze; “villa” romana; Pedras aparelhadas; Fornos de cozer pão; Tijolos; Várias peças em ferro; Parte superior de um altar; Armelas; Base de coroamento de uma grande ara.

Numa casa da Fonte Grada - Olaria com forma circular, vasos de barro liso e moldado e vidrados, datados do período romano.

Ermida da Srª da Catedra, actual paroquial de ( S. Pedro da Cadeira) - Duas lápides epigrafadas.

Frente à Ermida da Srº da Catedra, junto à estrada que vai de S. Pedro da Cadeira para a Coutada, num sítio que era no século XIX terra de pão do Casal do Formigal - Ossadas humanas; 6 moedas romanas; “ruínas”.

Casal do Outeiro, Azinhaga (S. Mamede da Ventosa) - Fonte do casal do Outeiro, junto à via pública, cuja origem é popularmente atribuída aos romanos. Foi reconstruída posteriormente, encontrando-se actualmente em mau estado.

Bordinheira (S. Mamede da Ventosa) - No largo das Palmeiras, uma fonte popularmente designada como de origem romana.

Casal da Fonte, Bonabal (S. Mamede da Ventosa) - “Fonte romana”, em mau estado de conservação (TO).

Moutelas (S. Mamede da Ventosa) - “fonte romana” na cerca da Rua do Vilão (TO).

Serpejeira (S. Mamede da Ventosa) - “fonte romana” (TO).

Num campo de S. Mamede da Ventosa - Uma moeda do Imperador António Pio, século II

Chãos (Freiria) - Achado não identificado.

Quinta da Areia, foz do Sizandro (Silveira) - Uma lápide romana

Ermida de Stª Helena, Stª Cruz (Silveira) - Cupa com inscrição, datada da 2ª metade do século I ou principio do século II, dedicada a um cidadão com nome de origem celta.
Lápide funerária, de uma sepultura de um escravo, datada do século II, mais tarde levada para o convento de Penafirme; Várias sepulturas na arriba frente à Ermida, ainda visíveis no princípio do século XX.

Maceira - Uma moeda romano-visigótica do século VI

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